A doença mental é comum? Qual o impacto que tem na sociedade?
A doença mental é relativamente comum, um quinto da população adulta e um quinto das crianças em idade escolar sofre de uma
doença mental diagnosticável. A doença mental severa e persistente é menos comum mas, ainda assim afecta 3% da população.
A grande maioria das pessoas com doenças mentais continua a funcionar no seu dia-a-dia embora com diversos níveis de dificuldades. Os custos dos
cuidados médicos são cada vez mais elevados devido aos recursos gastos com síndromes psiquiátricos não diagnosticados.
Quais são as causas das doenças mentais?
As causas exactas das doenças mentais não são conhecidas, mas uma grande quantidade de investigação na área trouxe-nos mais
próximos das respostas. É possível dizer que existe uma certa predisposição genética que actua em conjunto com factores do
ambiente. A pobreza e o stress são bem conhecidos como prejudiciais para a saúde – isto é verdade para a saúde mental e
física. De facto, a distinção entre saúde “mental” e “física” pode ser enganadora. Tal qual como a
doença física, as desordens mentais podem ter uma natureza biológica e muitas doenças físicas podem igualmente possuir uma forte
componente emocional.
Os problemas diários, tais como o stress de trabalho, os problemas do relacionamento e lidar com a doença, podem afectar seriamente a sua vida.
Os psicólogos podem ajudar nestas situações, ajudando as pessoas a desenvolver as competências necessárias para fazer face a estes
problemas, prevenindo problemas futuros. Em baixo, encontrará algumas das razões pelas quais as pessoas procuram os psicólogos:
• Deficit da atenção com hiperactividade (crianças )
• Distúrbio bipolar
• Depressão
• Perturbações do Comportamento alimentar
• Estilo de vida e saúde
• Evitamento do suicídio
• Problemas de Relacionamento
• Esquizofrenia
• Acontecimentos traumáticos
Os tratamentos psicológicos, conforme relatam as pesquisas, são eficazes no controle de muitas perturbações mentais. Alguns tratamentos
têm pelo menos tanto êxito quanto a medicação no tratamento das perturbações mais frequentes, nomeadamente a depressão e
a ansiedade.
Uma revisão da pesquisa actual mostra isso numa escala de tratamentos psicológicos bem definidos:
• São eficazes no tratamento de uma larga percentagem de perturbações mentais comuns
• São eficazes no tratamento da maioria das perturbações depressivas e da ansiedade
• Constituem o tratamento de eleição para a maioria dos problemas da infância
• No longo-prazo, tendem a ser mais eficazes do que a medicação
• Em termos de relação custo-benefício, são os tratamentos mais viáveis